domingo, 4 de julho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

RESUMO DO TEXTO: A Utilização de Recursos Tecnológicos na Educação Infantil.

O uso das tecnologias na educação é de grande importância hoje em dia, atingindo a sociedade. A utilização desses recursos na escola é uma preocupação constante de alguns profissionais da área de educação, já que os equipamentos são aliados valiosos no processo de ensino aprendizagem, desde que sejam conscientemente incorporados ao processo pedagógico.
Um dos grandes desafios para os educadores é de escolher entre tantos recursos, aqueles que melhor se ajustem aos seus propósitos educacionais. Os professores consideram a tecnologia na educação uma ótima ferramenta para desenvolver as habilidades e oferecer muitas opões de ampliação de conhecimento.
Segundo Chaves, hoje em dia quando a expressão tecnologia na educação é usada, dificilmente se pensa em giz e quadro negro, livros e revistas, currículos e programas, logo se pensa nos computadores. Mas os educadores vem usando a tecnologia na educação á muito tempo, pois a fala humana, a escrita, aulas, livros e revistas são tecnologias, mas sua familiaridade as torna transparente a eles.
Precisamos de uma nova relação entre professor e aluno, onde caminham juntos, buscando, errando e aprendendo. E com isso, cabe ao professor, não mais o lugar de dono da verdade absoluta, mas o interlocutor que ínsita, questiona e provoca reflexões.
O professor deve ser preparado para desenvolver competências como: Estar aberto a aprender a aprender; atuar a partir de temas emergentes e de interesse dos alunos; promover o desenvolvimento de projetos corporativos; assumir atitudes de investigador do conhecimento e da aprendizagem do aluno; propiciar a reflexão a depuração e o pensar sobre o pensar; dominar recursos tecnológicos; identificar as potencialidades de aplicação destes recursos na pratica pedagógica e desenvolver um processo de reflexão na pratica e sobre a pratica, reelaborando continuamente teorias que orientem sua atividade de medição.
Esses novos caminhos avançam em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a aprendizagem do aluno, do sujeito, não somente com o seu potencial cognitivo, mas com todos os fatores afetivos e sociais.
A formação e a atuação de professores para o uso das tecnologias na educação é um processo que inter-relaciona o domínio dos recursos tecnológicos com a ação pedagógica e com os conhecimentos teóricos necessários para refletir, compreender e transformar esta relação.
Diante das exigências apresentadas pelo mercado de trabalho, faz-se necessário que os jovens deixem o ensino médio com um conhecimento básico sobre a estrutura e funcionamento das máquinas.
O computador exige um tipo de pensamento e linguagens formais, para estudar a idade em que a criança ou jovem deve começar a exercer este tipo de pensamento e linguagem, utilizou-se os conceitos sobre a evolução de crianças e jovens introduzidos por Rudolf Steiner em 1919. Para ele os computadores não devem ser utilizados de forma alguma antes do colegial, pois antes a criança é extremamente aberta ao ambiente e está individualizando seu querer, a educação baseia-se no contato com a realidade, na imitação, na fantasia e no ritmo. Quando a criança entra na idade escolar as forças que eram dedicadas ao desenvolvimento físico, ficam disponível para o esforço de aprender.
Segundo o engenheiro e consultor de informática Valdemar Setzer, o uso de computadores na educação pode estimular as crianças e jovens a um raciocínio puramente abstrato precocemente, ainda o computador forma o pensamento lógico, símbolo e algaritmo, este pensamento que seria desejado que todos os adultos tivessem a capacidade de exercer, mas que é impróprio para crianças e jovens antes dos 16 anos. Espera-se que uma criança pense de maneira muito mais qualitativa do que formal e quantitativa, como o computador exige. Quando a criança ainda é bem pequena espera-se que ela esteja completamente integrada com o ambiente e com a fantasia, este é o tipo de pensamento que Setzer considera adequado para uma criança.
Frente a esta situação, a instituição escolar enfrenta o desafio não apenas de incorporar as novas tecnologias da informação como conteúdos de ensino, mas também desenvolver, elaborar e avaliar práticas que promovam o desenvolvimento reflexivo sobre os conhecimentos sobre os usos tecnológicos.
Foi realizado uma pesquisa de campo na escola particular de educação infantil AFFINITY ARTS, com cinco professores da educação infantil. Esta pesquisa de campo é um instrumento que permitiu diagnosticar com mais fidelidade a utilização das tecnologias na educação.
Referente as ferramentas tecnológicas que a escola possui e a sua utilização, os professores foram unânimes em destacar a utilização de aparelhos de som, computadores, televisão e vídeo cassete para trabalhar diversos conceitos, temas e atividades, visando enriquecimento da aula e do conteúdo. O programa educacional da escola visa a utilização da tecnologia com meio de informação e desenvolvimento da coordenação motora, da concentração, socialização e interação com programas de computação.
Com relação às sugestões de como a escola poderia desenvolver melhor as tecnologias da informação detectou-se a necessidade da escola manter-se atualizada e informada acerca dos avanços tecnológicos aplicados na educação, bem como capacitar e formar os professores para que estejam informados e aptos as novidades tecnológicas em beneficio da aprendizagem do aluno.

RESUMO DO TEXTO: Das salas de aula aos ambientes virtuais de aprendizagem.

Aconteceram muitas mudanças nas maneiras de ensinar e aprender desde que as tecnologias de comunicação e informação começaram a se expandir na sociedade. Professores e alunos têm contatos durante todo dia com as mídias e guardam em suas memórias informações e vivências a partir das interações com ao diversos programas e essas informações tornam-se referências, que ajudam no avanço dos conhecimentos para novas descobertas e novas aprendizagens.
Essas tecnologias de comunicação e informação são utilizadas na educação de uma forma bem diferente do seu uso habitual, pois os professores e alunos que são as pessoas envolvidas no processo educativo formam um grupo específico com objetivos de ensino e de aprendizagem.
As tecnologias como o livro, os vídeos e a televisão, são recursos que ampliam o espaço da sala de aula, mas também precisam de planejamentos.
A preocupação da educação através das tecnologias é que os alunos precisam ganhar autonomia em relação as suas próprias aprendizagens, que saibam selecionar os conteúdos que mais lhe interessam e que participem das atividades. É preciso também, organizar novas experiências educacionais em que as tecnologias possam ser usadas em processos cooperativos de aprendizagem, onde se valoriza o diálogo e a participação de todos os envolvidos no processo.
As tecnologias ampliam as possibilidades de ensino para além do curto e delimitado espaço de presença física de professores e alunos na mesma sala de aula, por exemplo, as aulas a distancia, onde professores e alunos podem criar laços e aproximações mais firmes do que nas aulas presenciais. Como diz Moore, tudo depende de como os alunos são tratados, se tiver comunicação entre professor e aluno, a distancia entre eles é menor, mesmo que aja distancia física.
Para Moore então, a aprendizagem é mais significativa quando a mais interação e comunicação entre os participantes do processo.
O ambiente escolar sofreu algumas alterações nos últimos anos pelo uso das tecnologias digitais, e nesse mundo que muda rapidamente, tanto a modalidade presencial quanto a distancia, os professores e alunos precisam analisar situações inesperadas e complexas vindas das diferentes áreas do conhecimento.
Os ambientes virtuais surgem como uma outra realidade e se abre para a criação de espaços educacionais radicalmente diferentes, principalmente a distancia. Esses espaços virtuais de aprendizagem oferecem condições para a interação permanente entre os seus usuários. A flexibilidade da navegação e as formas de comunicação oferecem aos estudantes a oportunidade de definirem seus próprios caminhos de acesso ás informações desejadas, garantindo aprendizagens personalizadas.
Essas novas realidades educacionais se apresentam como desafios para pensarmos sobre a realidade da escola e da atuação do professor e alunos. A escola como conhecemos hoje, terá que aos poucos ser mudada e essas transformações não mudarão a função principal em relação à educação da atual e das futuras gerações. Precisamos sim, reestruturar os objetivos de ensino e de aprendizagem e principalmente do sistema escolar como um todo para inserir as mais modernas tecnologias de informação e comunicação.
Um dos grandes desafios dos professores de hoje, está na necessidade de saber lidar pedagogicamente com os alunos e as situações, pois eles já vem para a escola com conhecimentos avançados e acesso as tecnologias. Professores bem formados conseguem ter segurança para desenvolver a diversidade de informações entre seus alunos, e juntos aproveitar o progresso e as experiências. Professor e aluno formam equipes de trabalho e passam a ser parceiros de um mesmo processo de construção e aprofundamento do conhecimento, aproveitando o interesse dos alunos pelas tecnologias transformando a sala de aula em um espaço de aprendizagem ativa de reflexão coletiva, capacitando os alunos para lidar com as novas exigências do mundo do trabalho, mas principalmente para a produção e manipulação das informações criando opiniões criticas diante da nova realidade.
Na relação professor-aluno pode haver mudanças pelo fato das tecnologias, pois a proximidade com os alunos pode ajudar a compreender suas idéias, olhar o conhecimento sob novas perspectivas e também aprender. O professor precisa entender de que não será substituído pelas tecnologias, mas sim, que irá ampliar seu campo de atuação, criando novas oportunidades educacionais.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A Educação na perspectiva da Teoria da Ação Comunicativa

Todas as espécies seguem a linha da evolução de forma semelhante, o mesmo padrão, mas os seres humanos são diferentes, desde que tiveram a capacidade da ação comunicativa, que fez com que o homem mudasse de uma forma distinta, ele foi se transformando e se diferenciando, a partir daí surgiu a cultura humana e a sociedade humana.
Os seres humanos desenvolvem formas de ser, personalidades, cada um com uma identidade própria, a subjetividade.
Nós nos constituímos pedagogicamente desde a gestação, pois somos uma espécie muito frágil e ao chegarmos ao mundo precisamos de muitos cuidados, apoios e ajuda, pois nascemos dependentes. E quem nos dá essa ajuda são nossos pais, as gerações mais velhas, eles contam suas experiências e aprendizagens que já tiveram, aprendemos com eles para que as tradições culturais se mantém e com isso a criança vai se tornando humana. Se a criança não aprendesse com os pais ou com os mais velhos, ela teria que começar a aprender tudo desde o começo e desde que a criança nasce ela entra no processo de formação, para ela se enquadrar no tempo presente.
Somos seres de razão, de racionalidade, pois criamos, inventamos, transformamos e temos a capacidade de aprender sempre diante dos desafios e necessidades, através da linguagem, do diálogo, ou seja, da ação comunicativa que é o que nos diferencia das outras espécies. A linguagem com base do conhecimento, ou ainda como forma de constituição dos sujeitos.
A comunicação é uma situação que configura a possibilidade criativa da espécie humana, através da construção e reconstrução de percepções em função do dizer e ouvir dos outros e o nosso auto-conhecimento se dá pelas manifestações dos outros, pois sei o que sou a partir do que os outros falam de mim.
Como produto dessa razão, o conhecimento é um entendimento, uma construção intersubjetiva, uma capacidade comunicativa que estabelece relações, convivência uns com os outros, com o mundo científico, social e subjetivo.
Cada novo conhecimento amplia possibilidades humanas, nos altera, é algo que nos incorpora, nos modifica, transformando-se, constituindo-se e toda transformação é uma espécie de sofrimento, tudo tem seu custo, pois aprender exige esforço, complexidade e envolvimento, aprender é compreender razões. Por isso, como diz o professor José Pedro, temos que fazer agora, mesmo que isso me custe, mas depois isso irá me trazer prazer.
Só tenho conhecimento sobre algo quando sei explicá-lo, argumentá-lo e justificá-lo, saber é saber dizer e saber se expressar.
Por isso, o conhecimento não pode ser passado e nem transferido de um para outro, e cada ser humano entende da sua maneira, com seus pensamentos e sentidos próprios.
O limite da escola não pode ser o mesmo limite da família, a escola deve apresentar o diferente, deve intensificar ainda mais o processo de aprendizagem de alunos e professores criando um ambiente instigante, pois ela é um lugar da aprendizagem mais rápida e os professores devem ser representantes exemplares para o ser humano.
O professor antes de ensinar aos alunos ele deve ter aprendido antes, pesquisado e estudado, para depois testemunhar através de sua experiência, através de suas habilidades e competências.
O professor é ensinante e aprendente ao mesmo tempo. Ele deve se inserir na molécula de conhecimento e também engajar seus alunos na sua aprendizagem para se transformarem através dessa nova percepção, dando sentido e razão a esse conhecimento. E não é apenas o aluno que deve se transformar, se modificar, o professor também precisa.
Por isso, a aprendizagem é como pesquisa, é busca, investigação, envolvimento, curiosidade de querer saber sempre mais.
A pesquisa é a transformação da informação em conhecimento, através da atitude investigativa, através de uma reflexão sobre o assunto e através de processos de significação, que é quando eu aprendo algo, buscando entender a lógica que estrutura os conhecimentos.
Não aprendemos de vez, cada um tem o seu tempo, e o professor deve procurar outros sentidos, trazer elementos para ensinar aos alunos que não aprenderam.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

RESUMO DO ARTIGO

“Participação não tem idade”

Participação das crianças e Cidadania da Infância.


Catarina Tomás


A Convenção dos Direitos da Criança (CDC), adotada pelas Nações Unidas em 1989, encorajou organizações governamentais e ONGs a considerarem a participação das crianças.
As crianças sempre participaram, em casa, na escola, no trabalho, nas guerras, mas tal participação não era visível, apenas aceita como uma obrigação das crianças.
Só recentemente surgiu o programa da participação cidadã e da participação das crianças, que defende que a criança tem e pode expressar diferentes concepções, necessidades e aspirações relativamente aos adultos.
O conceito de participação tem múltiplos significados que se intersectam entre si. Uma das questões mais complexas quando falamos de participação pretende-se com o fato de reunir consenso e defensores em seu redor.
Neste artigo adapta-se a definição de participação das crianças considerando vários elementos: a partilha de poderes entre adultos e crianças; a introdução de métodos e técnicas que permitam às crianças participar na esteira da tradição de democracia participativa; a consideração de que a formulação de regras, direitos e deveres é feita por todos os participantes no processo e o condicionamento efetivo dos meios, métodos e resultados do processo de participação.
A participação e a participação das crianças suscitam também um conjunto de debates importantes sobre a globalização, a democracia, a cidadania e as imagens, concepções e paradigmas vigentes sobre a infância e sobre as crianças.
Participar significa influir diretamente nas decisões e no processo em que a negociação entre adultos e crianças é fundamental, um processo que possa integrar tanto as divergências como as convergências relativamente aos objetivos pretendidos e que resultam num processo híbrido.

Considerar a criança como um sujeito de direitos implica considerar a própria ação humana. Tal como refere Castro, “um sujeito de direitos só o é na medida em que a sua ação é a priori considerada válida e manifestação singular do seu ser” (2001, p. 29). A participação apresenta-se, então, como condição absoluta para tornar efetivo o discurso que promove direitos e, assim, a promoção dos direitos de participação assume-se como um imperativo para concretizar a criança como sujeito de direitos.
O artigo esclarece que não estão discutindo de as crianças serem iguais aos adultos, de terem os mesmos direitos, mas sim, propõe que as crianças também são atores sociais e a valorização da sua ação e da sua voz é imprescindível na exigência e concretização dos referidos direitos civis e políticos; também defendem a indispensabilidade de considerar as crianças como atores sociais competentes, obviamente com competências diferentes das dos adultos.
A participação das crianças é um meio de aprendizagem com valor em si mesmo e um direito fundamental da infância que reforça os valores democráticos.
As crianças participam numa grande variedade de atividades na sua vida cotidiana, jogos, desporto, aulas, cerimônias religiosas e atividades artísticas. Mas no contexto dos direitos humanos e dos direitos das crianças, contudo, participar significa mais do que fazer parte. A participação exige condições, nomeadamente o grau de desenvolvimento, as oportunidades educativas, assim como o próprio bem-estar das crianças são determinantes para fomentar as suas capacidades de participação. A participação também é condicionada por diversos fatores que afetam a habilidade da criança para participar: desenvolvimento emocional, competência para identificar diferentes perspectivas, a classe social, a auto-estima, entre outras. (Hart, 1992).
É necessário avaliar a participação, porque não se participa por participar, os efeitos tem de se considerar de forma explícita, a capacitação das crianças por meio da sua inclusão em programas, investigações e ou projetos considerando a sua participação em condições de simetria. Também temos que avaliar a capacidade das crianças influenciarem as decisões políticas e técnicas e, posteriormente conhecerem os efeitos dessa mesma participação.

MASCOTE DA COPA DO MUNDO

quinta-feira, 17 de junho de 2010